Saber como funciona a tributação de fundos cambiais é fundamental antes de investir nesse produto financeiro que acompanha as variações do câmbio.
Esse condomínio de investimento deve aplicar pelo menos 80% do patrimônio em ativos atrelados à variação de moedas, como dólar, euro e libra.
Mas como ocorre o resgate? Existe come-cotas? Dúvidas como essas serão respondidas a partir de agora.
Siga a leitura, entenda como funciona a tributação de fundos cambiais e que tipos de impostos são cobrados no curto e longo prazos.
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Tributação de fundos cambiais: quais são os impostos?
A tributação dos fundos cambiais consiste na cobrança de dois tipos de impostos: o Imposto de Renda (IR) e o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Veja mais detalhes sobre eles:
Imposto de Renda (IR)
O Imposto de Renda é o tributo mais relevante no contexto da tributação de fundos cambiais.
As alíquotas incidentes sobre o rendimento seguem uma tabela regressiva: quanto menos tempo o dinheiro fica investido, maior a mordida do Leão.
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O IOF também faz parte da tributação dos fundos cambiais, mas apenas se o resgate ocorrer em até 30 dias após os aportes.
No primeiro dia após a integralização das cotas, por exemplo, pode consumir até 96% dos rendimentos.
As alíquotas regressivas diminuem com o passar do tempo e chegam a zero no 30º dia.
> Leia também: Tributação de fundos de investimento: alíquotas de Imposto de Renda e IOF.
Como funciona a tributação de fundos cambiais
A tributação dos fundos cambiais, como vimos, se divide em Imposto de Renda e IOF (que deixa de existir a partir do 30º dia de aplicação).
Considerando apenas o IR, as alíquotas regressivas são as mesmas aplicadas aos fundos de renda fixa, conforme a duração dos investimentos.
Confira os detalhes:
Curto prazo
As alíquotas de IR para os fundos cambiais de curto prazo são:
- Até 180 dias: 22,5%
- Acima de 180 dias: 20%.
Longo prazo
Para os fundos cambiais de longo prazo, a tributação segue a seguinte tabela:
- Até 180 dias: 22,5%
- De 180 a 360 dias: 20%
- De 361 a 720 dias: 17,5%
- Acima de 720 dias: 15%.
> Leia também: Tributação em fundo de ações: tire suas dúvidas.
Quando ocorre a cobrança de impostos nos fundos cambiais?
A tributação de fundos cambiais ocorre em diferentes momentos ao longo do tempo, mesmo que o investidor não faça resgates durante o ano-calendário.
Entenda:
Come-cotas
Os fundos cambiais também são submetidos ao come-cotas, a antecipação semestral do Imposto de Renda.
A cobrança ocorre duas vezes ao ano: no último dia útil de maio e no último de novembro.
Resgate
Na ocasião do resgate, é feito um ajuste do Imposto de Renda, considerando o montante pago por antecipação através do come-cotas.
Sendo assim, o investidor paga apenas o restante (se houver) de IR sobre o rendimento, conforme as alíquotas aplicáveis e o tempo de duração do investimento.
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Consultoria para investir em fundos cambiais
A tributação de fundos cambiais, como você viu, não é algo complicado.
Com um bom planejamento, você pode escapar do IOF e pagar as menores alíquotas de IR se investir para o longo prazo.
A escolha dos fundos cambiais, no entanto, deve levar em consideração o seu plano de investimento como um todo.
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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.