O investimento em ações no Brasil ainda é envolto de muitas dúvidas e incertezas, embora a primeira bolsa de valores tenha sido inaugurada em 1890.
Conforme pesquisa da Anbima, apenas 2% dos população têm algum investimento em ações — mesmo percentual de pessoas que guardam dinheiro em casa.
Mas porque o investimento em ações no Brasil é tão baixo, enquanto países como Estados Unidos o percentual de acionistas se aproxima de 60%?
Essa é uma oportunidade real de maximizar seus ganhos e aumentar o patrimônio.
Para isso, no entanto, você precisa aprender como investir em ações do jeito certo.
Se quer estruturar uma carteira com bons ativos, mas não sabe por onde começar, não deixe de ler este artigo até o final.
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O investimento em ações é para você?
O investimento em ações faz parte do contexto da renda variável, portanto, sujeito ao risco de mercado (volatilidade de preços).
Ações, no entanto, não são simplesmente um código piscando freneticamente na tela do home broker: representam a menor fração do capital social de uma empresa.
Investir em ações, na prática, é se tornar sócio de uma companhia que opera na economia real.
Sendo assim, o investidor de ações deve entender o negócio da empresa na qual tem interesse de investir e analisar seus fundamentos.
Há diferentes tipos de riscos envolvidos, desde os macro-sistêmicos globais aos riscos específicos de cada negócio.
Trata-se de uma classe de ativos destinada a quem tem perfil moderado/arrojado e que compreenda a dinâmica do mercado.
Deve ser alguém capaz de lidar com prejuízos em determinados momentos, mesmo que “não-realizados”, em troca da expectativa de ganhos acima da renda fixa no longo prazo.
> Leia também: Fundo de investimento em ações: guia básico para começar.
Por que investir em ações?
O investimento em ações pode cumprir diferentes funções em uma carteira de ativos.
Vale ressaltar que ações são fragmentos de empresas e empresas são como “organismos vivos” que nascem, crescem, amadurecem e morrem.
Além do mais, ações pertencem à categoria de renda variável, em que não há garantias de rentabilidade futura.
Ciente disso, o investimento em ações pode proporcionar a você:
- A multiplicação do capital, no caso de empresas pequenas com alto potencial de crescimento
- O recebimento de dividendos, no caso de empresas maduras que alcançaram a “velocidade de cruzeiro” e distribuem o lucro aos acionistas
- A diversificação do portfólio de investimento, que pode ter ações, títulos públicos, criptomoedas, ETFs internacionais, crédito privado, entre outras opções.
Enquanto consultor financeiro, acredito que, antes de pensar nos ativos em si, você precisa de um plano.
Depois do plano pronto, é possível avaliar se o investimento em ações faz parte dele e em que proporção.
> Leia também: Fundo de ações tem come-cotas? Tire suas dúvidas.
Invista em ações do jeito certo com estas 7 dicas
O investimento em ações tem o poder de multiplicar a rentabilidade da sua carteira ou destruí-la se feito do jeito errado.
A seguir, confira dicas para pegar o caminho certo:
1. Tenha consciência do seu perfil
O investimento em ações é para quem tem perfil moderado ou arrojado e que tolera riscos, especialmente o risco de mercado.
Afinal, por melhor que seja a empresa, suas ações em algum momento vão se desvalorizar, mesmo que no longo prazo a tendência seja de alta.
2. Defina o papel das ações na sua carteira
Você precisará de respostas para perguntas como:
O que eu quero com essas ações? Vender quando se valorizar? Segurar para receber dividendos? Ajustar o risco-retorno da minha carteira?
No vídeo abaixo, você confere um super conteúdo com dicas para montar uma carteira de investimentos alinhada aos seus objetivos e perfil.
3. Escolha boas empresas
Antes de investir em ações, estude os fundamentos: margem de lucro, crescimento de receitas, setor de atuação.
A comparação de múltiplos, embora exija uma dose de conhecimento sobre o assunto, é um bom começo.
4. Foque no longo prazo
No longo prazo, o preço das ações tende a seguir o lucro.
Se você fez um bom trabalho escolhendo empresas lucrativas, com o passar dos anos, seu patrimônio só tende a crescer.
Além do mais, quando ocorrer quedas generalizadas no mercado, você pode aproveitar para “encher o carrinho”.
5. Invista, não especule
Muitas pessoas acham que o investimento em ações é comprar na baixa e vender na alta, mas não funciona assim.
Isso se chama especulação.
Investir em ações é se tornar sócio de bons negócios por longos períodos de tempo.
6. Considere ETFs e fundos de ações
Caso você não se sinta à vontade para fazer stock picking, há outras opções mais práticas, como os ETFs (fundos de índice) ou fundos de ações.
Assim, você faz o seu investimento de maneira mais passiva, tranquila e diversificada.
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7. Conte com uma consultoria especializada
O investimento em ações, como vimos, exige estudo, paciência, persistência e compreensão dos níveis de risco.
Dá trabalho, mas você não está sozinho nessa.
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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.