Os fundos de inflação são uma alternativa para quem deseja alcançar rentabilidade real, com ganho de poder de compra no longo prazo.
Como o próprio nome indica, são fundos de investimento que investem em ativos com rentabilidade atrelada à inflação no país.
Um de seus principais atrativos é justamente a possibilidade de ter lucros superiores a outras aplicações tradicionais de renda fixa.
Mas para investir com segurança, é preciso compreender como funcionam os fundos de inflação e estar disposto a enfrentar o nível de risco que eles oferecem.
Ficou interessado e quer descobrir se o investimento é adequado para o seu perfil? Siga com a leitura e confira.
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O que são fundos de inflação?
Fundos de inflação são fundos que investem em títulos atrelados à inflação.
Trata-se de um investimento em renda fixa que dá acesso a vários títulos do mercado financeiro por meio de uma aplicação única.
Na carteira dos fundos, entram apenas títulos de renda fixa que têm desempenho de acordo com o nível de inflação no Brasil, que é medido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
É o caso dos fundos IMA-B e de Tesouro IPCA, como você verá adiante.
Por estarem atrelados à inflação, os fundos garantem lucros aos investidores mesmo quando a inflação está em alta.
Como todo fundo de investimento, os de inflação são um tipo de aplicação coletiva que reúne investidores cotistas.
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Vantagens dos fundos de inflação
Descubra a seguir as vantagens de investir em fundos de inflação:
Gestão profissional
Nos fundos de inflação, quem fica responsável por alocar o patrimônio e elaborar a estratégia de investimento é um gestor profissional.
Por isso, você só precisa escolher o fundo e investir o capital desejado, sem a necessidade de cuidar diariamente da aplicação.
Devido à gestão profissional, os fundos são indicados para quem não tem tempo de analisar números do mercado constantemente ou não tem experiência com aplicações financeiras.
Baixo investimento inicial
O baixo investimento inicial é outra vantagem dos fundos de inflação.
Ao invés de comprar os títulos separadamente, você tem acesso a todos eles por meio da aplicação em um único fundo.
Nesse caso, a taxa de administração também só precisa ser paga uma vez.
Essa economia representa maior rentabilidade para a aplicação e menor custo para ter acesso a uma carteira diversificada de ativos.
> Leia também: Como investir meu dinheiro de forma segura e rentável?
Rendimentos reais
Nos fundos de inflação, há uma busca por retorno real, isto é, por ganho de poder de compra.
Assim, mesmo um nível de inflação alto não prejudica o desempenho dos cotistas desse tipo de fundo.
Mas há riscos devido à volatilidade dos papéis na marcação a mercado, diante das movimentações de juros, percepções de risco e alterações na direção da Selic.
De qualquer forma, esses fundos podem ser boas opções até mesmo para perfis conservadores, que têm menor tolerância ao risco, principalmente se o objetivo for investir no longo prazo.
Exemplos de fundos de inflação
Depois de compreender as vantagens dos fundos de inflação, confira nos tópicos abaixo alguns exemplos disponíveis no mercado:
Fundo IMA-B
O fundo IMA-B acompanha o índice de renda fixa IMA-B: o Índice de Mercado Anbima.
Esse índice tem como função medir a performance de títulos públicos do Tesouro IPCA, que são ligados à inflação.
A liquidez dos fundos IMA-B é alta, e a rentabilidade é híbrida: os rendimentos acompanham a inflação mais uma taxa de juros prefixada.
Atualmente, existem mais de 150 fundos IMA-B no Brasil, de acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Confira dois exemplos:
- IMAB11: fundo de índice negociado na bolsa de valores lançado pelo Itaú Asset Management em parceria com o Tesouro Nacional com taxa de administração de 0,25% ao ano
- Daycoval Fundo de Renda Fixa IMA-B5: fundo da Daycoval Asset Management que tem como objetivo superar o índice IMA-B5 e possui taxa de administração de 0,50% ao ano.
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Fundos de Tesouro IPCA
Outro exemplo são os fundos de Tesouro IPCA: fundos que investem em títulos públicos do Tesouro Direto atrelados à inflação.
É o caso dos seguintes fundos, por exemplo:
- Tesouro IPCA Longo: fundo do BTG Pactual que busca acompanhar a variação do IMA-B5+ e tem taxa de administração de 0,20% ao ano
- XP Inflação Referenciado IPCA: fundo da XP Investimentos que busca retornos superiores ao IPCA com taxa de administração de 0,50% ao ano.
E aí, gostou de conhecer os fundos de inflação?
Agora que você já conhece as vantagens desse tipo de fundo, avalie se a modalidade é adequada para o seu perfil e comece a investir.
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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.
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