Se você está em busca de um fundo exclusivo para investidor qualificado, chegou ao lugar certo.
Na verdade, aqui é bom diferenciar: existe um tipo de produto que é o fundo exclusivo (um fundo de um cotista) e um tipo de produto que é o fundo que se destina apenas a investidores qualificados.
O investidor qualificado é aquele com certificação reconhecida pela CVM ou que declara investir R$ 1 milhão ou mais no mercado financeiro.
Por supostamente contar com maior conhecimento e capacidade técnica, esse tipo de investidor tem acesso a alguns fundos exclusivos, que não estão disponíveis para o investidor comum.
Quer descobrir quais fundos são esses e o que eles oferecem de exclusivo para os investidores qualificados?
Siga a leitura.
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Existem fundos exclusivos para investidores qualificados?
Sim, existem fundos exclusivos para investidores qualificados, aqueles que possuem no mínimo R$ 1 milhão investidos ou alguma certificação técnica aprovada pela CVM.
Alguns tipos de fundos só estão disponíveis para esses investidores, como os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e FIPs (Fundos de Investimento em Participações).
Em outros casos, depende de como o produto é estruturado.
Fundo de ações, multimercados, fundos imobiliários e até fundo de renda fixa também podem ser criados especificamente para essa classe de investidores.
Em geral, fundos exclusivos para investidores qualificados são mais sofisticados, dispensam o uso da lâmina de informações essenciais e não tem limites, por exemplo, de aportes no exterior.
As regras mais “flexíveis” partem do pressuposto de que os investidores qualificados têm conhecimento o suficiente para compreender os diferentes níveis de risco.
Como funciona um fundo exclusivo
O funcionamento de um fundo exclusivo para investidor qualificado pode ser explicado de duas maneiras, dependendo do tipo de produto.
Vamos aos detalhes.
Fundo exclusivo para um único cotista
Um investidor que tenha um patrimônio elevado e queira acessar o mercado de capitais como pessoa jurídica pode criar um fundo exclusivamente seu.
O produto, nesse caso, é feito sob medida para atender aos interesses de um único investidor, considerando seu perfil, metas e objetivos.
As etapas de criação de um fundo exclusivo não diferem de um fundo convencional: ambos são disciplinados pela Instrução CVM 555.
Um fundo exclusivo, portanto, precisa de um gestor, um administrador, um custodiante e um auditor independente.
Além de permitir acessar com mais desenvoltura o mercado nacional e internacional, apresenta vantagens tributárias e sucessórias importantes.
Para criar um fundo exclusivo, o investidor precisa ser qualificado.
Fundos para qualificados que admitem vários cotistas
Existem fundos exclusivos para investidores qualificados que funcionam como condomínios, ou seja, podem ter diversos cotistas, desde que sejam qualificados.
A diferença aqui é que o produto é criado pensando em uma classe de investidores e não em um cliente em especial, como no caso do fundo exclusivo para um único cotista.
A criação e o funcionamento do fundo também obedece às normas da CVM, notadamente a Resolução CVM 160, que “dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição primária ou secundária de valores mobiliários”.
São situações em que o gestor cria uma tese de investimentos e o investidor avalia se aquela tese faz ou não sentido para o seu portfólio.
> Leia também: Wealth management: o que é, vantagens e como contratar.
Regulação de fundos exclusivos para investidores qualificados
A regulação dos fundos exclusivos para investidores qualificados, bem como outros tipos de ativos financeiros, é feita pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Conforme as regras da Instrução CVM 554, os investidores do mercado financeiro são divididos em três categorias:
- Investidor de varejo: pessoa física comum
- Investidor profissional: pessoa física ou jurídica que tenha pelo menos R$ 10 milhões investidos, além de instituições financeiras, fundos de investimento, clubes de investimento, etc.
- Investidor qualificado: pessoa física ou jurídica com pelo menos R$ 1 milhão investidos, além do investidor que tenha alguma qualificação técnica (agente autônomo de investimento, administrador de carteira, analista CNPI, planejador de carteira CFP, etc.).
A CVM estuda modernizar as regras e permitir que alguns fundos restritos a investidores qualificados, como o FIDC, possam ser acessíveis também ao investidor de varejo.
Outra mudança estudada pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos da CVM é a redução do valor mínimo de aplicação para se tornar investidor qualificado.
A ideia é reduzir o piso atual de R$ 1 milhão investidos para 600 salários mínimos.
Na plataforma do BTG Pactual, na aba “produtos”, “fundos de investimento”, você tem acesso ao catálogo completo com mais de 470 fundos de investimento de 167 gestores.
Os fundos exclusivos para investidores qualificados estão marcados com a sigla “IQ”. Os fundos destinados aos investidores profissionais são assinalados com as iniciais “IP”.
Como investir em fundos exclusivos
Caso seu interesse seja criar um fundo exclusivo só seu, precisará, além de ser investidor qualificado, ter um volume de capital que justifique os custos de estruturar e manter o fundo.
Precisará também contratar os prestadores de serviços (gestor, administrador, custodiante e auditor independente), registrar o fundo na CVM para, então, começar os aportes.
Por outro lado, caso você queira investir em um fundo já disponível no mercado para investidor qualificado, como os fundos internacionais ou fundos restritos, o processo de investimento é simples.
Basta ter conta em uma corretora ou banco de investimentos, escolher o produto, fazer o aporte e aguardar o prazo de cotização.
O trabalho mais difícil consiste no processo de análise do produto, que deve levar em conta aspectos como segurança, rentabilidade e liquidez, o tripé dos investimentos financeiros.
> Leia também: Consultoria de investimentos: o que é, vantagens, serviços e como contratar a melhor.
Fundos internacionais são exclusivos para investidores qualificados
Os fundos exclusivos para investidores qualificados também têm vantagens em relação à diversificação internacional.
Pelas regras da CVM, desde que tenha “Investimento no Exterior” no nome, o fundo para qualificados pode aplicar até 100% do patrimônio em ativos estrangeiros.
Os fundos de varejo, por outro lado, não podem ultrapassar 20%.
A norma restringe, inclusive, o acesso de investidores comuns a fundos de gestoras globais renomadas, como Pimco, Fundsmith e Pictet, que estão disponíveis no Brasil.
O objetivo do órgão regulador é proteger o investidor não-qualificado de riscos decorrentes do mercado externo e da variação cambial.
Mas isso também pode mudar.
Dentro das propostas de modernização do arcabouço legal que disciplina o mercado financeiro, a CVM estuda flexibilizar as regras e permitir acesso de investidores de varejo a fundos internacionais, a exemplo do que ocorreu com as BDRs.
Consultoria para investimentos exclusivos
Mesmo que você seja investidor qualificado e tenha conhecimento e experiência para gerir sua própria carteira, investir em fundos exclusivos é melhor com ajuda profissional.
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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.
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