Quer montar uma carteira de investimentos e não sabe por onde começar?
Então, você chegou ao lugar certo.
Neste post, vou mostrar passo a passo como começar a investir, desde o planejamento das finanças à estratégia de renda mensal.
São 10 passos simples que você pode seguir a partir de agora.
E nessa jornada, conte com nossa consultoria para obter maior retorno e segurança nos seus investimentos.
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10 passos para montar sua carteira de investimentos
Sem perder tempo, vamos direto ao ponto.
Aqui estão os 10 passos para você montar a melhor carteira de investimentos para o seu perfil e objetivos.
Não deixe também de conferir abaixo um super conteúdo em vídeo sobre o tema. É só dar o play!
1. Faça diagnóstico das finanças
O primeiro passo para montar uma carteira de investimento é fazer um diagnóstico da sua situação financeira.
Quanto dinheiro você tem? Qual o seu fluxo financeiro mensal? Quanto você tem de dívida?
Para responder a essas perguntas, você pode usar planilhas, aplicativos de celular ou qualquer outro instrumento que deixe sua vida financeira mais organizada.
A ideia é descobrir o seu custo de vida mensal, suas fontes de renda, se existem dívidas caras que podem ser substituídas por outras mais baratas e se o seu padrão de vida está adequado à realidade financeira.
2. Busque uma consultoria de confiança
Principalmente para o iniciante no mercado financeiro, montar uma carteira de investimentos é uma missão difícil sem o suporte de um profissional confiável.
Você pode buscar por um agente autônomo de investimento, um consultor de investimentos ou outro profissional capacitado que tenha o conhecimento necessário para ajudá-lo nessa jornada.
3. Encontre uma instituição de confiança
Além de encontrar o profissional certo para ajudá-lo a montar uma carteira de investimentos, você precisa descobrir com qual banco ou instituição financeira ele trabalha.
Certifique-se de que a instituição tenha um mix de produtos que atenda às suas demandas, como ativos de renda fixa, fundos de investimento, fundos de previdência privada, entre outros.
4. Compartilhe o diagnóstico com seu consultor
Lembra do primeiro passo?
Para descobrir como montar uma carteira de investimentos, seu consultor precisará ter acesso ao seu diagnóstico financeiro.
Além de informações sobre renda e patrimônio, compartilhe com ele o seu planejamento familiar: filhos, aposentadoria, viagens, compra ou venda de imóvel, etc.
Essas movimentações precisam ser consideradas no momento de traçar as estratégias de como montar uma carteira de investimentos.
Para criar o seu perfil, seu consultor fará perguntas também sobre sua tolerância a riscos, seus objetivos de curto, médio e longo prazos e sua experiência com investimentos.
Tudo isso entra na “equação”.
5. Comece a montar o seu portfólio
A partir de agora vamos começar, de fato, a montar uma carteira de investimentos, compondo as “fatias da pizza” com diferentes classes de ativos, como:
- Renda fixa
- Ações
- Multimercados.
Antes, porém, precisamos criar a reserva de emergência, aquele colchão de liquidez que vai dar suporte a qualquer voo mais alto.
Parece poético, mas na verdade é bastante objetivo e prático.
Você precisa ter recursos disponíveis para o curtíssimo prazo, caso seja pego de surpresa por qualquer eventualidade.
Nessa caixinha da reserva de emergência pode entrar CDB de liquidez diária que pague pelo menos 100% do CDI, fundo Tesouro Selic ou o próprio título Tesouro Selic.
Não há uma regra, mas é importante que você tenha reservado pelo menos seis meses o seu custo de vida médio mensal.
Comece pela renda fixa
Constituído o colchão de liquidez, podemos seguir adiante na montagem da carteira de investimentos.
Em renda fixa, você pode adicionar ao portfólio títulos prefixados, pós-fixados ou atrelados ao IPCA.
Esses investimentos farão mais ou menos sentido dependendo dos ciclos econômicos, taxas de juros e cenário político.
Pode fazer parte de uma carteira de investimentos ainda os fundos de renda fixa e suas diferentes estratégias:
- Fundos pós-fixados high grade, que compram títulos de boas empresas
- Fundos de debêntures incentivadas, que não pagam Imposto de Renda
- Fundos estruturados, entre outros.
6. Use os multimercados
Depois da renda fixa, você pode adicionar à sua carteira de investimentos os fundos multimercados, como os fundos macro que investem em juros, moedas e ações.
A estratégia desses multimercados macro, que podem ter maior ou menor volatilidade, é ganhar dinheiro em qualquer cenário.
Ainda dentro dos multimercados, você pode escolher fundos long and short, fundos globais ou se expor a índices internacionais, como o SP500.
7. Invista em fundos de ações e ETFs
Ao preencher a fatia de renda variável na carteira de investimentos, é importante não ficar preso apenas ao Brasil.
Dá para investir nas melhores empresas globais mesmo não sendo investidor qualificado por meio de fundos de investimentos ou ETFs.
Ter parte da carteira exposta a moedas fortes, como o dólar, reduz o risco-Brasil do portfólio.
O dólar tem uma correlação negativa com o Ibovespa, o que significa que se move na direção contrária à bolsa brasileira.
Quando as coisas andam muito mal no Brasil, o dólar tende a se valorizar frente ao real e isso dá uma amortecida na volatilidade de uma carteira que tenha ações locais.
Em relação aos fundos de ações, você pode ter:
- Fundos long e short
- Fundos long bias
- Ou fundos long only.
Dependendo do seu perfil de investidor, você pode colocar, ainda, uma pitada de criptomoedas ou de ouro, inclusive por meio de fundos.
8. Crie um portfólio eficiente
A busca pelo portfólio eficiente é o que vai diferenciar uma carteira de investimento equilibrada e diversificada de um “balaio” de ativos.
Um portfólio eficiente é aquele que tem o maior retorno possível com o mínimo de volatilidade, ou seja, o retorno ajustado pelo risco.
E como fazer isso? Com ativos que tenham correlação negativa ou sejam descorrelacionados entre si.
No tópico anterior, vimos o exemplo do efeito do dólar em uma carteira de ações: quando o Ibovespa cai, o dólar tende a subir e vice-versa.
Se você tem os dois (ativos dolarizados e ações brasileiras), sua carteira oscila menos e tende a performar melhor no longo prazo.
Com ajuda do seu assessor, faça simulações com diferentes ativos e descubra como montar uma carteira de investimentos eficiente inspirada na teoria de Harry Max Markowitz.
9. Tenha renda mensal
Por fim, podemos adicionar ao portfólio ativos geradores de renda para quem gosta de dinheiro na conta.
Os principais são:
- Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)
- Ações de empresas boas pagadoras de dividendos
- Títulos do Tesouro Direto com juros semestrais
- Debêntures que pagam juros semestrais.
A composição do portfólio eficiente deve buscar sempre o equilíbrio entre as classes de ativos com base no perfil e nos objetivos do investidor.
Se você é conservador, certamente terá mais renda fixa e menos renda variável na carteira. Se tem perfil arrojado, pode adicionar mais ações e multimercados e menos renda fixa.
10. Recalibre sua carteira
A cada mês, trimestre ou novo aporte, você pode aproveitar para recalibrar sua carteira.
Com seu asset allocation montado, você mantém as exposições predefinidas com os novos aportes.
Se ações caíram demais, você investe mais nelas. Se subirem, você investe em outros ativos para reduzir seu peso.
Assim, vai sempre manter o equilíbrio da estratégia.
Ao adotar os princípios do asset allocation, você certamente terá um resultado muito melhor no longo prazo do que se concentrar seus aportes em ativos específicos.
O que NÃO fazer ao criar uma carteira de investimentos
Ao criar uma carteira de investimentos, é importante evitar alguns erros comuns que podem prejudicar seu desempenho e aumentar seus riscos.
Aqui estão algumas dicas do que NÃO fazer ao montar sua carteira.
Negligenciar seus objetivos e perfil de risco
Ignorar seus objetivos financeiros e perfil de risco pode levar a investimentos inadequados para suas necessidades e tolerância ao risco.
Antes de começar a montar sua carteira, defina claramente suas metas e entenda seu perfil de risco.
Concentrar-se em apenas um tipo de ativo
Investir apenas em um tipo de ativo, como ações ou títulos, pode expor sua carteira a riscos desnecessários e limitar seu potencial de retorno.
Em vez disso, diversifique seus investimentos em diferentes classes de ativos para equilibrar riscos e retornos.
Seguir modas e tendências de mercado
Não baseie suas decisões de investimento em modas ou tendências de mercado, pois elas podem ser passageiras e resultar em perdas financeiras.
Foque em fundamentos sólidos e estratégias de longo prazo que estejam alinhadas com seus objetivos e perfil de risco.
Ignorar taxas e custos
Não considerar taxas e custos associados aos investimentos pode corroer seus retornos ao longo do tempo.
Ao criar sua carteira, leve em conta taxas de administração, corretagem e outros custos relevantes.
Tomar decisões baseadas em emoções
Evite tomar decisões de investimento baseadas em emoções, como medo ou ganância.
Essas decisões impulsivas podem levar a erros que prejudicam sua carteira.
Mantenha a disciplina e o foco em sua estratégia de investimento.
Negligenciar a revisão e o acompanhamento da carteira
Não revisar e acompanhar sua carteira periodicamente pode resultar em um desalinhamento entre seus investimentos e seus objetivos.
Monitore o desempenho de sua carteira e faça ajustes conforme necessário para manter-se alinhado com suas metas.
Deixar de buscar conhecimento e orientação
Não buscar conhecimento e orientação sobre investimentos pode limitar sua capacidade de tomar decisões informadas e gerenciar sua carteira de forma eficaz.
Aprenda continuamente sobre investimentos e considere consultar profissionais especializados quando necessário.
Consultoria de investimentos para aproximar você de seus objetivos. Comece agora!
Consultoria para montar sua carteira de investimentos
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Então, conheça a nossa consultoria de investimentos, um apoio especializado para qualificar a tomada de decisões do investidor.
Posso ser o seu consultor e ajudá-lo em cada um dos passos que assinalei acima.
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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.
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