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Como investir em empresas de capital fechado (Guia 2024)

Gustavo Heldt

Pensando em investir em empresas de capital fechado?

De fato, essa pode ser uma estratégia interessante para parte do seu portfólio de longo prazo e renda variável.

Mas esse tipo de alocação deve ser feito com cautela, planejamento e o apoio especializado de profissionais da área.

Siga a leitura para aprender mais sobre o investimento em empresas de capital fechado.

Consultoria de investimentos

Investir em empresas de capital fechado vale a pena?

Aos interessados em saber como investir em empresas de capital fechado, uma das principais perguntas a se fazer é: vale a pena?

Há exceções, claro, mas diferentemente das companhias listadas em bolsa de valores, as empresas de capital fechado, em geral, são de pequeno e médio porte e com estrutura de governança menos desenvolvida.

Além da baixa liquidez, associada à condição de entrar e sair do investimento, outros riscos devem ser ponderados pelo investidor, sobretudo quanto à insolvência do negócio.

No mercado financeiro, risco e rentabilidade são inversamente proporcionais: quanto maior o risco, maior a exigência de retorno e vice-versa. 

Se, por um lado, as empresas de capital aberto podem ser menos arriscadas, considerando, entre outros aspectos, o estágio de maturidade, as empresas de capital fechado podem oferecer retornos exponencialmente maiores

Portanto, a decisão se vale ou não a pena investir em empresas de capital fechado, bem como a fatia do portfólio destinado a essa “classe de ativos”, é uma análise individual que cada investidor deve fazer.

A dica é: se for investir, pense na alocação como uma estratégia de diversificação e não destine um percentual muito significativo do seu capital.

Além disso, utilize fundos de private equity para contar com a expertise de profissionais da área.

> Leia também: Private banking: o que é e quais serviços oferece aos clientes.

Como investir em empresas de capital fechado

Ao pesquisar sobre como investir em empresas de capital fechado, você vai descobrir que, embora relativamente pouco conhecido, esse é um mercado que tem evoluído bastante ultimamente.

Com as regulamentações recentes da CVM e do Banco Central, o que se vê é a criação de um arcabouço legal cujo propósito é viabilizar o investimento em empresas de capital fechado de forma dinâmica e acessível.

Veja, a seguir, quais são os principais meios de acessar esse mercado:

1. Fundos de private equity

Os fundos de investimento em private equity (capital privado) representam uma das estratégias mais tradicionais de investimento em empresas de capital fechado. 

Constituídos na forma de Fundo de Investimento em Participações (FIP), são instrumentos destinados exclusivamente a investidores qualificados, dado o risco do negócio. 

Os fundos de private equity, em geral, focam em empresas que já têm algum histórico de resultados e estrutura razoavelmente constituída.

São negócios em estágio intermediário de desenvolvimento, ou seja, não são embrionárias como as startups, mas também não alcançaram nível de maturidade a ponto de fazer um IPO (abertura de capital na bolsa).

2. Fundo venture capital

Os fundos venture capital também são constituídos na forma de FIPs e funcionam basicamente da mesma forma que os private equity, com uma diferença: investem em empresas em estágios iniciais, notadamente startups com alto potencial de crescimento

O termo venture capital (capital de risco) já denota o quão arriscado é investir em negócios que, embora inovadores, estão inseridos em ambientes de extrema incerteza. 

Como o índice de mortalidade de empresas nascentes é alto nos primeiros estágios, os fundos venture capital diversificam os aportes de forma que os projetos bem sucedidos compensem os fracassados.

3. Equity crowdfunding

Até muito pouco tempo atrás, as plataformas de crowdfunding funcionavam basicamente como uma “vaquinha online”. 

Com a regulamentação da CVM em 2022 (Resolução 88), essas ferramentas de captação online também podem se transformar em distribuidoras simplificadas de valores mobiliários.

Funciona assim: as empresas de capital fechado de pequeno porte se cadastram na plataforma, divulgam seu modelo de negócio e o quanto pretendem captar. 

A plataforma faz uma diligência prévia e abre a rodada de investimento com prazo determinado para captação dos recursos. 

A partir da divulgação, os investidores cadastrados podem subscrever o investimento, conforme o instrumento jurídico adotado – em geral, um contrato mútuo conversível em participação societária.

A partir da Resolução 88 da CVM, as equity crowdfunding podem oferecer, ainda, o serviço de negociação secundária dos títulos (venda entre investidores, semelhante ao que ocorre na bolsa), por meio de uma estrutura de marketplace.

4. Peer-to-Peer Lending

Você pode investir em empresas de capital fechado também por meio do Peer-to-Peer Lending (investimento de ponto a ponto), um tipo de operação regulamentada pelo Banco Central em 2018. 

Ao contrário dos aportes nos quais o investidor se torna sócio do negócio, aqui trata-se de uma operação financeira de empréstimo

Várias fintechs de crédito já atuam nesse segmento, fazendo a ponte entre os investidores e as empresas de capital fechado que estão em busca de recursos a custos mais atrativos do que o financiamento bancário.

A dinâmica de funcionamento é simples: você se cadastra na plataforma, avalia as empresas que estão captando recursos e suas respectivas notas de rating atribuídas pela fintech e faz o empréstimo.

Algumas plataformas peer-to-peer oferecem a possibilidade de o investidor aplicar em um portfólio automático composto por várias empresas, inclusive com o pagamento mensal de juros.

5. Investimento direto

Por fim, você pode investir em empresas de capital fechado também diretamente, caso conheça um negócio em que o sócio esteja interessado em vender sua participação

Em geral, são casos mais raros e burocráticos, considerando que pode ser necessária a anuência de todos os cotistas/acionistas. Contudo, é uma possibilidade.

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Riscos de investir em empresa de capital fechado

Agora que você sabe como investir em empresas de capital fechado, vale ressaltar que há diferentes tipos de riscos que devem ser levados em conta ao tomar essa decisão. 

No caso de uma operação de empréstimo peer-to-peer,  por exemplo, o risco de crédito (inadimplência) é o mais presente. 

No caso de um investimento em equity, quando o investidor se torna sócio do negócio, há o risco de o empreendimento não ir adiante e você perder todo o capital.

Outro risco a se considerar é o de liquidez. 

Você até pode conseguir vender uma participação societária ou um título de crédito de empresa de capital fechado, mas não com a facilidade da bolsa de valores, por exemplo.

Limites para os investidores em geral 

A regulamentação da CVM até abriu a possibilidade de investidores não-qualificados participarem das rodadas de investimento de equity crowdfunding, mas com limitações. 

Investidores com menos de R$ 200 mil de renda mensal ou de patrimônio investido no mercado financeiro, por exemplo, não podem aplicar mais do que R$ 20 mil por ano nesse tipo de mercado.

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Como investir em empresas com ajuda especializada

Investir em empresas de capital fechado, como vimos, é possível e cada vez mais democrático. 

Mas você não precisa restringir o seu portfólio a este ou a outro segmento de mercado ou classe de ativos. 

O mercado financeiro é vasto de oportunidades, tanto em renda fixa quanto variável, com os mais diferentes níveis de riscos e retornos.

Com uma consultoria de investimentos, você tem uma infinidade de opções para escolher, sempre com a orientação de um profissional qualificado.

Meu trabalho é ajudá-lo a definir seus planos e selecionar os melhores ativos para uma carteira equilibrada e rentável no longo prazo.

Então, gostou das dicas deste artigo?

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Lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. O desempenho dos fundos é líquido de taxas, mas não de impostos. O conteúdo deste blog tem o objetivo de educação financeira. Não tome decisões baseadas unicamente neste ou em qualquer texto. Faça a lição de casa, estude, questione, investigue e dê valor ao seu dinheiro.

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Gustavo Heldt

Consultor associado da TRAAD Wiser Investor. Especialista em Investimentos e Finanças.

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