Quer descobrir como abrir um fundo exclusivo?
Essa é uma excelente medida para a gestão de patrimônio.
Com esse veículo, você tem domínio completo das alocações, um gestor profissional à disposição, vantagens tributárias e benefícios sucessórios bem interessantes.
Siga a leitura para tirar suas dúvidas e abrir seu fundo exclusivo.
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Vale a pena abrir um fundo exclusivo?
Sim, vale a pena, mas além de entender como abrir um fundo exclusivo, o investidor precisa avaliar o custo-benefício de ter um fundo só seu.
Feitos sob medida conforme o perfil e objetivos de cada cliente, os fundos exclusivos são restritos a investidores qualificados.
Trata-se, portanto, de um produto financeiro destinado a quem tem patrimônio elevado, devido aos custos de abertura e manutenção.
Em geral, a própria instituição que oferece fundos exclusivos faz uma análise do perfil e das condições do cliente a fim de verificar se vale ou não a pena estruturar o produto.
Em geral, investidores que possuem patrimônio acima de R$ 10 milhões já reúnem as condições necessárias para justificar a estruturação de um produto do tipo.
Quanto à rentabilidade, vale muito a pena ter um fundo exclusivo, considerando que, por meio dele, o investidor poderá acessar com total desenvoltura diversas classes de ativos, tanto no mercado local quanto internacional.
Além disso, há vantagens tributárias importantes que nem um investidor qualificado conseguiria aproveitar investindo por meio do CPF.
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Por que abrir um fundo exclusivo?
Se você é investidor qualificado e reúne as condições necessárias para abrir um fundo exclusivo, pode aproveitar diversos benefícios, como os pontuados a seguir:
Gestão profissional
Uma das vantagens mais evidentes é a gestão profissional e exclusiva do seu patrimônio.
Por se tratar de um produto personalizado, há uma relação próxima e de confiança entre o gestor e o investidor, que pode participar ativamente das decisões de alocação.
Por meio de relatórios e reuniões com a equipe de gestão, o cliente conhece, em detalhes, as estratégias de investimento, bem como a performance do fundo em diferentes janelas de tempo.
Eficiência tributária
Outra vantagem que justifica abrir um fundo exclusivo é o ganho tributário.
De imediato, o investidor pode se livrar do come-cotas (antecipação semestral de Imposto de Renda) nos fundos de renda fixa e multimercado — desde que seja um fundo fechado.
Importante ressaltar: há propostas de governo que podem reduzir a eficiência tributária dos fundos exclusivos, com a implementação do come-cotas nesse tipo de veículo.
Outra vantagem é quanto às movimentações internas dos ativos.
Nos fundos exclusivos, não é preciso pagar Imposto de Renda toda vez que o gestor fizer uma operações com ganho de capital.
Planejamento sucessório
A abertura de um fundo exclusivo também pode ser um instrumento eficiente de planejamento patrimonial e sucessório.
Afinal, como único dono do fundo, você pode doar cotas aos herdeiros ainda em vida, inclusive com cláusulas de proteção ao patrimônio.
Além de evitar perda de tempo e de dinheiro com processos de inventário, que podem consumir até 20% do valor da herança, a estratégia certamente evitará desentendimentos familiares.
Como abrir um fundo exclusivo: passo a passo
Vamos, então, ao passo a passo de como abrir um fundo exclusivo?
Como você pôde ver nos tópicos anteriores, o funcionamento de um fundo destinado a um único cotista não é muito diferente de um fundo convencional.
Confira a seguir um resumo das principais etapas.
1. Escolha dos parceiros prestadores de serviço
O primeiro passo para abrir um fundo exclusivo é definir as instituições financeiras que prestam esse tipo de serviço.
A estrutura de um fundo de investimento precisa ter:
- Gestor: pessoa física ou jurídica responsável pelas decisões de investimento (no caso dos fundos exclusivos, o cliente também pode participar ativamente)
- Administrador: instituição responsável pelos processos burocráticos e administrativos do fundo, sobretudo junto aos órgãos reguladores
- Custodiante: instituição responsável por guardar os ativos do fundo, bem como proceder sua liquidação física e financeira.
- Auditor independente: instituição contratada para auditar os informes e relatórios do fundo, dando mais segurança e credibilidade às transações
2. Escolha do tipo de fundo
A escolha do tipo de fundo é essencial para a definição da política de investimentos que, como vimos, deve ser alinhada às expectativas e ao perfil do cliente.
Você pode abrir um fundo exclusivo de renda fixa, de ações, multimercado ou cambial, conforme classificação da Anbima.
Cada classe de fundo pode ser dividida ainda categorias e subcategorias.
3. Definir se o fundo será aberto ou fechado
Ao decidir abrir um fundo exclusivo, você deve escolher entre os formatos aberto ou fechado.
O fundo exclusivo aberto tem esse nome porque permite que o investidor faça aportes e resgates livremente, semelhantes aos demais fundos 555.
O fundo fechado, por outro lado, permite aporte apenas duas vezes por ano e as amortizações (resgates parciais) só podem ocorrer uma vez a cada 12 meses.
De maneira geral, o fundo aberto é mais líquido e dá mais liberdade ao investidor.
O fundo exclusivo fechado, embora mais restrito quanto às movimentações, tem um ganho tributário importante: não sofre a incidência do come-cotas nas modalidades multimercados e de renda fixa.
4. Documentação e registro
As etapas seguintes são basicamente burocráticas.
Após escolher a instituição responsável por abrir um fundo exclusivo e o tipo de fundo, basta providenciar os documentos necessários para proceder o registro junto à Anbima e à CVM.
Essa é função é do administrador, que deve:
- Registrar o CNPJ do fundo
- Aprovar o regulamento e fazer o registro no cartório de títulos e documentos
- Apresentar o nome do auditor independente.
Com o produto devidamente registrado de acordo com as formalidades exigidas pelos agentes reguladores, seu fundo exclusivo estará pronto para receber aportes.
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